terça-feira, agosto 30, 2011

TUDO VAI FICAR DA COR QUE VOCÊ QUISER


Queridos amigos,

Como vocês sabem, sou o curador da obra do poeta Rodrigo de Souza Leão, que faleceu em 2009 numa clínica psiquiátrica no Rio de Janeiro. A cada mergulho em seu universo – seja nos livros, na peça que estou em cartaz, nos vídeos e em tantas outras coisas que ele deixou - reafirmo a minha vontade de tornar a sua criação mais conhecida.

Foi com grande surpresa que me dei conta de que em poucos meses de EAV ( Escola de Artes Visuais do Parque Lage), Rodrigo produziu mais de 40 telas, algumas chegando a medir 3 metros, numa impressionante imersão em seu universo de inúmeras vozes e imagens.

A curadoria do MAM –RJ se interessou em expor telas e poemas do Rodrigo, e agendou a mostra TUDO VAI FICAR DA COR QUE VOCÊ QUISER entre 12 de novembro 2011 e 15 de janeiro 2012.

Entretanto, como não consegui patrocínio para o projeto, estou recorrendo ao financiamento colaborativo na web para tentar realizar a produção, que ainda necessita de R$ 30 mil. Existem várias cotas de apoio, a partir de R$ 15, com recompensas para quem colaborar.

Por favor, assistam ao vídeo do projeto no site Catarse e vejam se podem colaborar e/ou divulgar.

Muito obrigado.

Grande abraço, Ramon.

"Tomara que exista eternidade. Nos meus livros. Na minha música. Nas minhas telas. Tomara que exista outra vida. Esta foi pequena para mim."

Rodrigo de Souza Leão

“Todos os cachorros são azuis” de Rodrigo de Souza Leão, Ramon Mello e algumas aulas de psicopatologia

Sílvia Jardim
Psiquiatra/IPUB-UFRJ

Sábado, primeiro de agosto de 2009, abri o jornal O Globo, separei o caderno Ela, o Prosa e Verso e o Segundo Caderno como sempre. Vi primeiro a moda para relaxar. Mas ao pegar o Prosa e Verso, antes de partir direto para a coluna do José Castello, fui tragada pela foto de primeira página: um rapaz sentado de pernas cruzadas no canto de um sofá de inusitadas grandes flores azuis. Chamada da foto: “Rodrigo de Souza Leão: morto mês passado aos 43 anos, autor deixou romance inédito e ainda concorre ao Prêmio Portugal Telecom.” Li, então, de um fôlego só a matéria de Ramon Mello, poeta e jornalista, autor de “Vinis Mofados” (Língua Geral), esta poesia rápida que eu só viria a conhecer dois anos mais tarde:“encontros podem/ser mais do/que estratégias/acasos carências/dominicais” (Mosaicos, p.49).

Fiquei encantada com os trechos de um dos romances deixados por Souza Leão e que ocupavam os cantos da página dois do caderno: “Faz frio sempre em mim. Sou um cara sem amor. Sem carinho. Sem afeto. Acumulei desafetos nos empregos. Fui corretor como Kafka. Devedor como Balzac. Isso não me fez um bom escritor. Estou dando voltas. Círculos que me prendem em círculos. Vou andando em uma poesia visual. Vou cuspindo reticências. Escarrando sangue de vírgulas. Não uso vírgulas. As vírgulas parecem ouvidos. Elas só querem escutar algo: alguma palavra doce.”

Logo uma notícia na matéria me atraiu: Rodrigo de Souza Leão havia deixado o romance “Todos os cachorros são azuis” publicado pela 7Letras. Havia dois anos eu vinha trabalhando com literatura em aulas práticas para alunos de graduação da Faculdade de Psicologia da UFRJ quando estes passam pela disciplina de Psicopatologiano Instituto de Psiquiatria (IPUB) da mesma universidade. Nos dois primeiros semestres dessa experiência tinha trabalhado com “A redoma de vidro” de Sylvia Plath. Depois “Diário de Hospício” e “Cemitério dos Vivos” de Lima Barreto. Naquele momento estava me preparando para trabalhar com “O Alienista” de Machada de Assis com a próxima turma. Naquela manhã de sábado, a idéia “ano que vem vou tentar trabalhar com este autor” não mais me saiu da cabeça.

Na segunda-feira seguinte levei para a reunião com as monitoras a matéria do Prosa e Verso. Mostrei-a a Rita Isadora Pessoa e Carolina Cibella. Rita disse: “Conheço o Ramon. Posso falar com ele.” “Fala, por favor”, foi a minha resposta.

Saí em campo para ler “Todos os cachorros são azuis” enquanto lia Machado de Assis. Não foi difícil de achar. Li Souza Leão nas férias, mas aquele título para mim já era uma poesia, uma frase poética fulgurante como o sofá da casa de Rodrigo de flores azuis, na foto da matéria assinada por Ramon.

Março de 2010 chegou e com ele a nova turma para as aulas práticas. As monitoras e eu havíamos lido “Todos os cachorros...” e decidido: “É isso aí! É muito bom. Vamos lá. O que será que os alunos vão achar?”

Rita havia falado com Ramon que tinha se disposto a vir ao IPUB falar conosco, conversar sobre a obra do Rodrigo, seu encontro com ele e a curadoria do espólio artístico de Souza Leão. Ramon chegou um pouco atrasado para nosso encontro mas o bom foi que nossa conversa não parava e a aula tinha que começar. Ramon entrou na sala de aula que nesse dia foi a nossa conversa diante dos alunos que tinham lido “Todos os cachorros são azuis” e nos encontrávamos naquele momento no anfiteatro Henrique Roxo, nome de um dos psiquiatras de quem Lima Barreto fala em Diário de Hospício. Ramon leu poemas de Rodrigo e prestou depoimentos tão lúcidos quanto encantados com a obra do escritor assumidamente esquizofrênico. Contou também que havia obtido ainda em vida de Rodrigo a autorização para adaptar “Todos os cachorros...” para o teatro pois Ramon também é ator. Nessa mesma ocasião fez a mim o convite para participar do laboratório da peça. Apesar da minha inexperiência absoluta no assunto, aceitei. A possibilidade de levar esse texto para um palco me fisgou de primeira pelo desafio que imaginei seria. Além disso, se estava encantada com a escrita de Souza Leão não fiquei menos com o entusiasmo, a sensibilidade e a capacidade de trabalho de Ramon Mello.

A recepção dos alunos ao texto de Souza Leão era espetacular: ganhou de Sylvia Plath, Lima Barreto e Machado de Assis. Foi unânime a preferência pela contemporaneidade da estrutura literária, da musicalidade e da poesia em prosa de Rodrigo apoiada no bom e no melhor da tradição, Rimbaud e Baudelaire dentre outros.

Faz parte do exercício da aula prática que cada aluno escreva um comentário sobre o texto literário que está sendo trabalhado. Surgiram muitos escritos elogiosos, mas especialmente sensíveis ao incômodo que a literatura de Rodrigo causa. Incômodo que ao invés de afastar o leitor, o conduz a recônditos da alma humana que não são propriamente escondidos mas podem ser encontrados em qualquer esquina. Além disso, ao trazer de modo poético para a luz do dia a experiência psiquiátrica da loucura, da medicação e da internação da doença mental, aproxima-nos desse campo sem negá-lo, sem dramatiza-lo, sem vitimização, com a coragem de artista que se desnuda não para se mostrar mas para recriar a realidade. Costumo dizer nas aulas práticas que há um duplo trabalho na obra de Souza Leão: o do delírio (como disse Freud) e a do texto literário que compões com esses fragmentos de suas vivências.

Quais foram os delírios e as alucinações de Rodrigo? Jamais o saberemos. Sempre poderemos sentir junto os delírios e as alucinações que criou para seus personagens intermináveis em narração poética em múltiplas vozes. Assim somos testemunhas de sua lucidez e de seu sofrimento. Como testemunhas, nos irmanamos. Como leitores, as alucinações, os delírios, a lucidez e a angústia são nossos quando conseguimos lê-lo até o fim: “É verdade que as alucinações são coisas negativas. Mas bem que poderiam ser doutrinadas para ser positivas.” (p.47) Souza Leão faz aqui um trocadilho com a fenomenologia contemporânea que classifica os sintomas da psicose em positivos e negativos. No lastro de Machado de Assis, Lima Barreto e Plath, dentre muitos outros, mas esses especificamente, não deixa a ciência de fora, enfrenta-a de frente em seus próprios termos.

Mas Rodrigo por Ramon ainda não tinha concluído todas as retribuições ao meu encantamento com ambos. O ano de 2011 chegou e com ele a prometida montagem da peça “Todos os cachorros são azuis”. Como prometido também chegou já via produção, o convite para participar do ensaio aberto da peça teatral cuja direção estava entregue a Michel Bercovitch. Assistir esse jovem conjunto de atores e diretores em um ensaio aberto foi uma experiência comovente. Foram preciso cinco atores, cinco presenças, cinco vozes para compor o narrador de “Todos os cachorros são azuis”: as de Bruna Renha, Camila Rhodi, Gabriel Pardal, Natasha Corbelino e Ramon Mello. E um assistente de direção para o Michel, o Flávio Pardal. Uma experiência comovente por me levar do campo sagrado da minha prática como psiquiatra, aprendiz de professora de psicopatologia para o terreno sagrado de um palco de teatro. Comovente porque o trabalho que tinham feito até ali já prenunciava o que viria/veríamos depois no palco do Teatro Maria Clara Machado no Planetário da Gávea de 10 de julho a 04 de setembro de 2011. As soluções de cenário e composição encontradas e exploradas para a narrativa de Souza Leão assim como a entrega emocional da direção e dos atores era contagiante.

Tinha levado comigo o melhor comentário escrito por uma aluna da turma do primeiro semestre de 2010, a Jessica da Silva David. Era o resumo mais sensível e mais bem escrito que conhecia do livro e queria compartilhá-lo com aquela outra turma, “Os Azuis”. O li em voz alta no palco onde na ocasião o grupo, então, me assistia. Todos adoraram. Jessica foi aprovada como critica literária em público depois de se graduar em Psicologia. “Os Azuis” também decidiram com o consentimento dela publicar a resenha de Jessica no belo programada peça. Fiquei muito orgulhosa. Mérito todo dela.

Assistir da plateia a peça toda pronta no segundo fim de semana de atuação foi mais uma novíssima experiência. Estava quase mais ansiosa que o grupo com as críticas. Duvidava do que eu mesma sentia: está bom demais; eles fizeram um grande trabalho; está lindo. Temos Rodrigo de Souza Leão no palco: força poética, som, movimento e alguma doçura.

Mas e daí? Sou psiquiatra, não entendo nada de teatro. Talvez seja um pouco poeta como todo o mundo e saiba só sentir. Mas aí veio a última frase, o encerramento do último ato e estávamos todos de pé batendo palmas e havia mágica no ar.

E como se não bastasse, veio a Bárbara Heliodora e disse tudo aquilo no Segundo Caderno de domingo, 24 de agosto de 2011.

Parabéns e obrigada, meu querido Ramones e demais Azuis.

"UMA FOGUEIRA NO HOSPÍCIO"


Priscila Fialho [ PACC - UFRJ - agosto/2011]

“Todos os cachorros são azuis”, que está em cartaz no Teatro Maria Clara Machado, na Gávea, até o próximo fim de semana, é uma adaptação do romance homônimo de Rodrigo de Souza Leão. Rodrigo, além de jornalista, escritor e poeta era esquizofrênico. Daqueles brilhantes, que nos colocam frente a um paradoxo que talvez não devesse ser, com sua insanidade lúcida. Sua loucura tão preenchida de sentido e, por isso mesmo, perturbadora.

Rodrigo de Souza Leão morreu em 2009 e a peça é uma idealização do também poeta, ator e jornalista Ramon Mello, que além de amigo se tornou responsável pela obra do artista. Com a direção acertada e enxuta de Michel Bercovitch, o espetáculo narra trechos da vida de Souza Leão no hospício e cinco atores se revezam para dar vida aos pensamentos e alucinações do poeta. Bruna Renha, Camila Rodhi, Gabriel Pardal, Natasha Corbelino e Ramon Mello estão muito bem nas suas versões de Rodrigo, e juntos conseguem uma atuação equilibrada e vigorosa sem encobrir as personalidades: próprias e do autor.
O cenário de Rui Cortez é simples e objetivo, composto apenas por uma lona no chão e grades sobre rodas que, carregadas pelos atores, dão vida aos movimentos de cena bem construídos e orquestrados por Paula Maracajá. Esse cenário também contribui para a sensação de angústia que vai aumentando na platéia a medida que os movimentos com as grades se tornam mais rápidos e frequentes. Da mesma forma, a luz de Tomas Ribas surge exaltando o branco ofuscante e característico de hospitais e hospícios, e colore o espaço enquanto ouvimos referências a Van Gogh, o amarelo, Haldol e os azuis, do cachorro e dos remédios.

“Todos os cachorros são azuis” nos instiga à reflexão sobre a linha sempre tênue entre lucidez e loucura, com momentos de tristeza e graça, como a morte do temível louco e o dia em que fizeram uma festa junina no hospício. O espetáculo nos brinda com expressões contundentes como “a violência é tão fascinante e a nossa vida tão normal” ou “mas eu sou frágil e delicado como qualquer sentimento de vida”, que tiradas do seu dia a dia no cubículo funcionam, para nós aqui de fora, como “merda jogada no ventilador da sanidade”. Em sua trajetória manicomial, Rodrigo contava com a companhia de Rimbaud e Baudelaire, sempre presentes em suas alucinações e cúmplices de seus feitos no hospício.

Sorte a nossa que Ramon Mello tenha conhecido Souza Leão e que tenha corajosamente levado sua obra adiante. Assim como o fotógrafo Marcos Prado fez o mundo descobrir Estamira e suas verdades, temos agora a chance de conhecer melhor o trabalho e a vida de alguém que foi tão criativo e brilhante. Ramon pretende ainda realizar uma exposição com quadros de Rodrigo Souza Leão (sim, ele também pintava), mas depende de ajuda para conseguir um patrocínio. É possível ter acesso a maiores informações no site dedicado a ele (www.rodrigodesouzaleao.com.br). É necessário que se divulgue iniciativas como essa que ressaltam a importância de artistas desconhecidos do grande público.

Talentoso e de uma lucidez claustrofóbica, Rodrigo de Souza Leão, o esquizofrênico, nos lembra que a loucura é um tema bastante pertinente e necessário nos tempos atuais em que a medicina, tão avançada em outras áreas, ainda faz uso de instrumentos arcaicos – como o choque elétrico – nos hospícios. O autor ainda descreve o tratamento desumano que lhes é dado em clínicas psiquiátricas, uma realidade que afeta diversas instituições públicas e privadas. Esse tratamento dado aos milhares de pacientes portadores de doenças mentais, já denunciado no filme de Marcos Prado e na morte recente e prematura de Estamira, volta a assombrar e a lembrar que vivemos uma esquizofrenia social, onde ninguém é livre, pois a liberdade não existe. Nos resta a arte, que se não salva, ao menos denuncia. Que assim seja, acugelê banzai!

terça-feira, agosto 23, 2011

O IMPOSSÍVEL ACONTECE

O Messias nasceu de uma virgem.
O grande pensador grego nunca escreveu um livro.
A nona sinfonia é fruto de um homem surdo.
Na Biblioteca de Babel o leitor era um poeta cego.
O cientista que afirmou que "tudo é relativo" fez
uma afirmação absoluta.
E não tinha mãos o homem que fez
as mais belas esculturas do meu país.

Affonso Romano de Sant'Anna, in 'Textamentos'

quarta-feira, agosto 10, 2011

LIVRO À BOLONHESA




"Livro à bolonhesa é um encontro de gente com todas as fomes. Jovens, críticos, artistas, professores e atores de políticas públicas se encontram para discutir temas em pauta no universo dos livros e da cultura como um todo. Tudo acontece dentro de uma biblioteca. Haverá massa à bolonhesa servida ao vinho, além de debates, entrevistas, e ações lúdicas. Tudo o que sempre foi proibido na biblioteca será bem vindo, a comida, a bebida, o bate papo, os jogos."


Entrada Franca

Data: 10/08
Horário: 18h – 21h
Local: Sesc tijuca, Barão de Mesquita, 539 – tijuca
Classificação indicativa: 14 anos

Programação:

18h oficina – Fanzine /construção de publicações alternativas impressas / Germano Weiss & William Galdino

19h lançamento – A revolta das Vogais (ed. Vieira & Lent) - Solano Guedes de Miranda

19h30m debate – que livro a escola tem? / Solano Guedes de Miranda (artista multilinguagens), Marcelo Reis de Mello (editor da Cozinha Experimental, professor de português e escritor), Ramon Mello (poeta, articulador cultural)

mediação e curadoria: Heyk Pimenta, poeta e articulador cultural

quarta-feira, agosto 03, 2011

EXU

por Joana Coccarelli

segunda-feira, agosto 01, 2011

CULTURA E SAÚDE MENTAL


II Fórum de Interface entre Cultura e Saúde Mental

Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB)
11 e 12 de agosto de 2011, 9h às 19h
ENTRADA FRANCA

PROGRAMAÇÃO
11 de agosto

9h – Café da manhã

9h30 – Conferência de abertura: Nise da Silveira: interseções entre arte, cultura e loucura.
Conferencista: José Otávio Pompeu (terapeuta ocupacional e prof. TO/UFRJ)
Presidente da mesa: Maria Cristina Amendoeira (psiquiatra/IPUB/UFRJ)

11h – Exibição de filme: Dá para fazer (Si puo fare), de Giulio Manfredonia
Debatedor: Octavio Domont de Serpa Jr. (psiquiatra e prof. IPUB/UFRJ)

14h30 – coffee-break

15h – Mesa-redonda: Loucura e Cinema
Debatedores:
Elie Cheniaux (psiquiatra/UFRJ e prof./UERJ)
Tânia Rivera (psicanalista e profª./UFF)
Moderador: Luiz Fernando Galego (crítico de cinema e psicanalista/Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro)

18h – Ida ao teatro (ingressos serão vendidos com desconto durante o evento)

19h – Apresentação da peça Nise da Silveira, a senhora das imagens
Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro)
Direção: Daniel Lobo
12 de agosto

9h – Café da manhã

9h30 – Mesa-redonda: Loucura e Literatura
Debatedores:
A obra de Corpo Santo - Alfredo Schechtman (poeta e médico/Ministério da Saúde)
A obra de Torquato Neto - André Bueno (prof. Faculdade de Letras/UFRJ)
Moderador: prof. Márcio Amaral (psiquiatra e Prof. IPUB/UFRJ)

11h – Clube da Esquina 15 anos – Apresentação do Programa do Clube
Debatedores:
Eliud Guerreiro (psicóloga/UFRJ e presidente do Clube da Esquina)
Adriana Machado (psicóloga/UFRJ e coordenadora do Clube da Esquina)
Apresentação do Coral dos Pacientes do IPUB – regente: Vandré Matias Vidal

13h – Intervalo para almoço

14h – Mesa-redonda: Discurso, Narrativa e Psicose
Debatedores:
Marci Doria Passos (psicanalista e Profª. Letras/UFRJ)
Branca MariaTelles Ribeiro (linguista/Universidade de Harvard)
Diana de Souza Pinto (linguista/programa de Pós-graduação em Memória Social da UNIRio)
Moderadora: Maria Tavares Cavalcanti (psiquiatra e profª. IPUB/UFRJ)

16h – coffee-break

16h30 – Mesa-redonda: A Obra de Rodrigo Souza Leão
Debatedores:
Ramon Mello (poeta e curador da obra de Rodrigo Souza Leão e idealizador da adaptação teatral do livro 'Todos os cachorros são azuis', dirigida por Michel Bercovitch)
Leonardo Gandolfi (poeta e prof. Literatura Portuguesa e Africana)
Moderadora: Silvia Jardim (psiquiatra IPUB/UFRJ)
Leitura dramatizada dos livros 'Todos os cachorros são azuis' e 'O esquizoide - coração na boca'
Com Bruna Renha, Ramon Mello, Natasha Corbelino e Camila Rhodi

Auditório Leme Lopes
Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB)
Av. Venceslau Brás, 71 - fundos - 2° andar
Campus da Praia Vermelha


www.forum.ufrj.br