terça-feira, setembro 16, 2008

SOMBRINHA



Toda vez que chove penso em você. Esse frio me deixa doente, com febre. Sinto falta daquele abraço apertado, quentinho. Lembro do cheiro de maconha ao som dos velhos baianos, do vinho molhando nossos desejos e da larica depois do sexo. Acendo um, dois, três cigarros pra deixar a saudade queimar, virar cinza. Tenho pensado em comprar uma sombrinha. É individual. Entende? Não quero mais o guarda-chuva. Sei lá, faz o que você quiser com ele. Use a criatividade.

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