sexta-feira, junho 26, 2009

HOMEMÚSICA

Não fui um jovenzinho apaixonado por Michael Jackson (nem por Madonna!). Ouvi muito Beatles, Renato Russo e Raul Seixas. Serve?

Não aguento mais: "Michael Jackson morreu, né?" Em todo lugar - elevador, banheiro, mesa de trabalho, casa - as pessoas estão monotemáticas. Ok ele era pop etc. e tals. Mas por que ficar triste? Ele não queria ficar jovem? Morrer aos 50 anos foi melhor. Não acha?

Ontem fui assistir a peça 'Homemúsica', do Michel Melamed, a última parte da Trilogia Brasileira (‘Regurgitofagia’ e ‘Dinheiro Grátis’). Entonces, no final do espetáculo Melamed soube que o Jackson tinha ido embora com a turma da Caverna do Dragão e resolveu homenageá-lo. O que ele cantou?

Como Vovó Já Dizia: Quem não tem colírio / Usa óculos escuros. Raul. Faz Sentido.

Para quem deseja entender a cabeça do "primeiro transracial da história", indico a leitura de um texto antológico do Francisco Bosco: O COMEDOR DE CRIANCINHAS - publicado no livro de ensaios ‘Banalogias’ (Objetiva, 2007). Leia, AQUI!

Para dar sorte, bebi a morte de Michael Jackson na Cinelândia. Lembrei do Lula e do Sarney, devem estar bebendo cachaça, alegres.

Um comentário:

Anônimo disse...

não é questão de gostar...o cara era O cara... tipo Cleópatra, Nero, Erodes... mito. Não é todo dia que morre um!rsrsr
Adorei isso aqui, cara! muito bom!!! Parabéns!

j. bilac