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VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS
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NO MEIO DO CAMINHO
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+ CONVITES, LITERATURA
POESIA NO SESI
PAIXÃO DE LER, SESC RIO
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Dia 14 de novembro, domingo, 18h30
Dia 16 de novembro, terça-feira, 19h
Mediação: Beatriz Resende
domingo, outubro 31, 2010
ONDE ESTÁ O AUTOR?
Criação coletiva na nova era
Artistas mostram como improvisações podem ganhar visibilidade mundial ao misturar tags e links
Por Ramon Mello
Uma obra pode nascer de uma criação coletiva? Sim. Nas artes, em especial no teatro, a expressão "criação coletiva" é bastante conhecida. Inúmeros grupos de artistas - Asdrúbal Trouxe o Trombone, O Teatro do Ornitorrinco, Mambembe, Ventoforte - já provaram que a construção de uma obra a partir do grupo, através de um processo improvisado, pode ser muito bem realizada quando se tem pesquisa e repertório consistentes.
A extensão desse conceito pode ser vivenciada na web, para além dos limites territoriais, em outras áreas artísticas como a música e a literatura. Em tempos de Web 2.0, os músicos não têm se limitado a compartilhar vídeos ou baixar músicas na rede. Mesmo a criação não sendo propriamente uma novidade, o Control C + Control V pode colaborar e muito na recriação de um trabalho artístico.
O autor de um projeto original pode ganhar uma visibilidade mundial em poucos dias, ao se misturar entre tags e links. O músico israelense Kutiman, de 27 anos, por exemplo, era pouquíssimo conhecido até que no começo desse ano disponibilizou sua ideia na rede.
Kutiman criou o projeto Thru You e ficou famoso como "o homem que entortou o YouTube". Ele combinou trechos de sons e imagens desconhecidos, criando assim músicas inéditas, como um jazzista a improvisar. Suas experimentações são cultuadas por especialistas do universo musical como verdadeiras obras primas.
Há poucos dias foi a vez do músico Andy Rehfeldt, que ganhou fama por transformar toda a música e manter a característica dos artistas: o metal vira música da Disney e o pop vira metal. Um dos vídeos mais conhecidos é Enter Sandman (Metalica) apresentado em smooth jazz.
Para o compositor e cantor Dimitri BR, autor do projeto Diahum, que consiste em publicar online uma videocanção original, a cada dia primeiro do mês, o trabalho de Kutiman pode ser considerado autoral. O que coloca em pauta a discussão a expressão artística autoral.
"O Kutiman está tocando a internet, utilizando elementos que já existem como instrumento musical. A imagem é determinada pelo som, o que aparece é consequência do som que se quer ouvir. Eu considero o trabalho do Kutiman autoral, embora as influências estejam explícitas. As colaborações estão presentes, é inegável, mas o DJ é o autor. O imbróglio é comercialização. Como pagar os samplers? É a questão. Mas o crédito é indispensável, pois a divulgação é grande moeda de troca", afirma Dimitri, que disponibiliza seu trabalho, Música Sólida, para download na internet através do Pay with a Tweet - site que permite o usuário baixar vídeos, músicas inéditas e e-books, "pagando" ao artista através da divulgação do seu trabalho em comunidades virtuais como o Twitter.
Em território tupiniquim, o músico João Brasil criou o blog 365 Mashups, um projeto em que reúne mashup diferente por dia desde o primeiro dia de janeiro de 2010, faz mistura satíricas de Steve Jobs com Lady Gaga, Beatles com Funk e Tessália com Glen Gould. Há dois anos, até mesmo o carioca Marcelo Camelo, ex-Los Hermanos, se encantou com esquizofrenia audiovisual da internet e inventou fazer colagens com pedaços de vídeos do YouTube. O projeto, intitulado Orquestra YouTube, foi tomado como experiências de e-music e levado para o palco.
Assim, misturando o acorde de um guitarrista brasileiro, o vocal de um músico inglês e alguns samplers de diferentes canções, temos um mashup - expressão cunhada a partir de remixagens musicais, também conhecidas como bastard pop ou bootlegs. A cultura do mashup já foi apropriada pela música contemporânea, marcada pelo caos e fragmentação, mas há quem defenda que literatura é pioneira nessa "brincadeira".
"Dá pra dizer, por exemplo, que a técnica literária dos “cut-ups”, que utiliza fragmentos de frases, versos e outros textos, e que foi largamente usada por autores tão diferentes como William Burroughs, T. S. Eliot e Julio Cortázar (em especial, no seu O Jogo da Amarelinha), foi uma precursora dos mashups.", defende o escritor e jornalista Alexandre Inagaki no artigo 'É misturando que a gente se (des)entende'.
O escritor Leonardo Villa-Forte, o DJ da literatura, realiza com o projeto MixLit um trabalho de seleção e edição de textos, assim como os DJs que adicionam e cruzam instrumentos e músicas em uma única faixa. A mistura diversos autores e estilos pode gerar surpreendentes mash-ups literários.
"O Mix Lit surgiu no fim do ano passado, durante minhas leituras percebi a conexão entre os textos e o caráter político sobre o trabalho do leitor/autor. Neste projeto, sou autor de um remix, de um mashup, busco as palavras nas páginas de outro. A grande questão é a comercialização dessa obra. Há um livro do Flavio Carneiro, O Leitor Fingido, que fala justamente dessa liberdade do leitor. A tradição literária, de uma certa forma, é um grande mashup", diz Villa-Forte que pesquisa e seleciona trechos de diferentes autores, consagrados ou não, para misturar num novo texto, intitulando seu trabalho de "literatura remixada".
Toda essa ideia remixagem lembra a composição Remix Século XXI (1999), de Wally Salomão e Adriana Calcanhotto: "Armar um tabuleiro de palavras-souvenirs. / Apanhe e leve algumas palavras como souvenirs. / Faça você mesmo seu microtabuleiro enquanto jogo linguístico".
Entre o amalgama de tantas vozes, é fácil notar que autoria está em processo de transformação. O semiólogo francês Roland Barthes (1915-1980), autor do polêmico texto A Morte do Autor, entendia o escritor como o imitador de um gesto anterior a ele, nunca original. Assim sendo seu único poder misturar escritas. A questão é entender como preservar os direitos de múltiplos autores.
[Estadão - 31/10/2010]
sexta-feira, outubro 29, 2010
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XEPA LITERÁRIA
terça-feira, outubro 19, 2010
POESIA, CONVITES
vamos?
segunda-feira, outubro 18, 2010
sexta-feira, outubro 15, 2010
'BAR DO MIGUEL'
Quando o garçom se materializa
Por Mauro Sta. Cecília
Conheci o jornalista Ramon Mello quando fui entrevistado por ele há uns três anos (por ocasião do lançamento de um livro meu). Logo no início daquele papo, nas primeiras indagações, percebi que ele era também artista num sentido amplo. Depois disso, de fato, ele surgiu com livro de poesia (Vinis mofados), a curadoria da obra do ótimo escritor Rodrigo Souza Leão (morto precocemente), diversas entrevistas com nomes (realmente) de peso e uma peça de teatro (adaptada de uma obra de Souza Leão). Hoje ele é o meu convidado neste boteco de belíssimo nome: Rosa de Ouro.
quinta-feira, outubro 14, 2010
quarta-feira, outubro 13, 2010
terça-feira, outubro 12, 2010
DIZEM QUE SOU LOUCO

O mesmo ocorre, guardadas as devidas proporções, com o texto de Rodrigo de Souza Leão. Em alguns momentos, a narrativa é apenas um pretexto, uma armadilha, para pegar o leitor que se defronta com poesia. Construções lógicas, alumbramentos do autor são arremessados sem aviso prévio, nas brechas de suas “histórias”, nas pretensas quebras do discurso. Mas se a semelhança com Clarice Lispector se apresenta através da prosa poética na narrativa, o humor e o universo do absurdo de Rodrigo o atira para longe de dela. Não há momentos solenes na narrativa de Rodrigo. Se por acaso alguma frase esbarra neste terreno, é por ínfimos momentos que logo se revezam com deboche e ironia.
segunda-feira, outubro 11, 2010
Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé
II
Porque tu sabes que é de poesia
Minha vida secreta. Tu sabes, Dionísio,
Que a teu lado te amando,
Antes de ser mulher sou inteira poeta.
E que o teu corpo existe porque o meu
Sempre existiu cantando. Meu corpo, Dionísio,
É que move o grande corpo teu.
Ainda que tu me vejas extrema e suplicante
Quando amanhece e me dizes adeus.
[Poema de Hilda Hilst, musicado por Zeca Baleiro, cantado por Veronica Sabino]
sábado, outubro 09, 2010
quarta-feira, outubro 06, 2010
terça-feira, outubro 05, 2010
JORNAL DE SERVIÇO
sexta-feira, outubro 01, 2010
RIO-HAITI,CIDADE ATRAVESSA
